Bem, a história começa assim: fomos ao Brasil por 3 semanas para visitar minha família. Minha filha, Lee, de 3 meses, agora tinha acabado de completar 2 quando embarcamos para o Brasil. Como ela tinha crises de cólica horríveis no final do dia, eu suava frio só de pensar que isso poderia acontecer dentro do avião, onde a única saída era pular de paraquedas com ela no meio do Atlantico. Amigos preocupados completamente contra a viagem! "Ela vai berrar de dor nos ouvidos" foi a frase terroristica mais escutada!
Fomos com a cara e a coragem. Esperando o pior. Preparados com fralda, chupetas e tudo mais. Entramos já pedindo desculpa para os passageiros do nosso lado, tentando ganhar o povo na simpatia porque quando ela começasse a berrar seria tarde demais!
A primeira preocupação: a decolagem. Segundo os "paidiatras" a mudança de pressão seria demais para um bebê tão pequeno e ela faria um escândalo na decolagem. Para amenizar, eu teria que amamentar ou dar a chupeta para ela. Como ela já tinha mamado, agarrei a chupeta como se estivesse segurando a única coisa que iria me salvar do apocalipse. Assim que o avião começou a se mover, ela ficava se contorcendo e eu rezando. E ai, apagaram as luzes para a decolagem e ela...dormiu! Antes mesmo de decolar! E assim ela foi por 12 horas seguidas! Chegou no Brasil distribuindo sorrisos no controle de passaporte, pra Policia Federal, e para a vovó que aguardava ansiosa do lado de fora.
Chegamos e a mudança de horário não perturbou ela para nada. Três semanas maravilhosas com a minha família no Rio de Janeiro. Fomos com ela para tudo que era canto! E ela, de boa!
Algumas coisas que ajudaram e muito: CHUPETA, uma bolsa pratica de fraldas (uso minha bolsa mesmo, mais prática) e funchicórea!
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