Muitas vezes eu mesma me encontrei neste mesmo caminho. Eu resolvi ser BEM honesta com meu esposo, se não estou feliz explico o porquê, se quero a participação dele eu peço, se preciso de um tempo só me afasto e explico.
Eu sabia que jamais voltaria a ter a casa impecável de arrumada, uma vez que a pequena chegasse, e expliquei isso a ele para que ele não esperasse de mim o impossível. Dividimos tarefas : ele cuida da roupa para lavar, louça, banho da Lee e contas. Eu limpo, cozinho, alimento a Lee, cuido das compras. Tudo claro para não ter duvida, cada um com suas responsabilidades e assim vamos em frente.
Aqui em Israel não existe a cultura da empregada doméstica, então todo mundo tem que meter a mão na massa. Além da casa, temos nosso trabalho e nosso relacionamento. Construir e manter uma família não é fácil, mas vale a pena.
Não tem jeito! Tudo tem que ser conversado, combinado, explicado. Não podemos esperar do outro o dom de adivinhar nossos pensamentos. As vezes o que é óbvio para nós como mulheres, não é obvio para eles e vice-versa.
Tem hora que tudo cansa, tem hora que nos sentimos sós, tem dias que a vontade é de sumir, tem momentos que ninguém te entende. Mas tudo isso passa. Não se pode tomar decisões permanentes em situações momentâneas.
Para passar pelos altos e baixos da vida a dois é necessário: jogo de cintura, amor, respeito, calma, dialogo. Se o marido anda com a cabeça na nuvem, so você anda se sentindo sufocada, se não está dando conta de tudo... esta na hora daquela conversa com o parceiro.
Os filhos mudam completamente a dinâmica do casal. E seja qual for a revolução pelo qual você e sua família estejam passando, só na base do diálogo para todo mundo se entender. Se por um acaso você esta assim hoje, acredite: você não esta só.
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